"...brilhe a vossa luz diante dos homens,
de modo que, vendo as vossas boas obras,
glorifiquem o vosso Pai, que está no Céu."
(Mt 5, 16)

São vários os cristão alentejanos,
ou com profunda relação ao Alentejo,

que se deixaram transformar pela Boa Nova de Jesus Cristo
e com as suas vidas iluminaram a vida da Igreja.
Deles queremos fazer memória.
Alguns a Igreja já reconheceu como Santos,
outros estão os processos em curso,

outros ainda não foram iniciados os processos e talvez nunca venham a ser…
Não querendo antecipar-nos nem sobrepor-nos ao juízo da Santa Mãe Igreja,
queremos fazer memória destas vidas luminosas.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

RESTAURO DA IMAGEM 
do Beato Domingos de Borba
quase concluido
No passado mês de Fevereiro, a imagem do Beato Domingos Fernandes de Borba, em madeira estufada e policromada do século XVII, foi entregue aos cuidados do restaurador Joaquim Pernas de Vila Viçosa.
Está quase pronta.
Apesar do amadorismo das fotos e do fotógrafo, já se pode descortinar o belíssimo resultado do trabalho de restauro.
É de notar que, a imagem do mártir Domingos Fernandes de Borba foi mandada fazer poucos anos após o martírio, pois a Santa Sé permitiu o culto dos mártires, na Companhia de Jesus e nas suas terras natais, antes do início do processo formal.
Ressalto os símbolos que caracterizam o mártir Borbense.
A PALMA DO MARTÍRIO (na mão esquerda) - elemento comum a todos os mártires da Igreja.

O PUNHAL ou ADAGA - aos pés, para lembrar a forma como foi martirizado: "«da mesma maneira arrebataram, e deram de punhaladas ao Irmão Domingos Fernandez e assim meio vivo meio morto o lançaram ao mar»”.

AS CHAVES DE PEDRO (na mão direita) - para lembrar o fortíssimo ódio que, os piratas Calvinistas nutriam pela Igreja de Roma e pelo sucessor de Pedro, levando-os a massacrar bárbaramente o jovem missionário borbense e os seus 39 companheiros. Pois, o corajoso grupo de missionários Jesuitas, tinha profunda e filial veneração e comunhão com o Romano Pontífice: "O próprio Beato Inácio de Azevedo, antes de morrer, testemunhava a sua fé, dizendo: “Todos me sejam testemunhas que morro pela fé católica e pela Santa Igreja Romana”.

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